Em 19 de fevereiro de 2025, a Microsoft anunciou o Majorana 1, o primeiro processador quântico a utilizar qubits topológicos baseados em partículas de Majorana. Desenvolvido ao longo de quase duas décadas, o chip representa um marco na computação quântica, oferecendo maior estabilidade e escalabilidade em comparação com tecnologias anteriores.
Com apenas 8 qubits atualmente, o Majorana 1 é projetado para escalar até 1 milhão, superando supercomputadores em um dispositivo de 10 cm x 10 cm. Sua estabilidade topológica reduz erros, com tempos de coerência estimados em milissegundos, superiores aos microssegundos de qubits supercondutores.
As aplicações potenciais do Majorana 1 abrangem criptografia, simulação quântica, inteligência artificial, materiais avançados, agricultura sustentável, medicina e modelagem climática. Apesar das controvérsias sobre a validação científica das partículas de Majorana, a Microsoft planeja integrar o chip ao Azure Quantum em 2025, oferecendo acesso a pesquisadores, com comercialização prevista para 2030.
O nome “Majorana 1” homenageia Ettore Majorana, físico italiano que teorizou os férmions de Majorana em 1937. A Microsoft espera que o chip transforme áreas como medicina personalizada, sustentabilidade e segurança digital.