Youtubers da comunidade LGBTQ+ estão processando plataforma por discriminação

O YouTube está passando por uma grande onda de reclamações. Diversos criadores de conteúdo da plataforma relatam constantemente problemas em vídeos, como a desmonetização, perda de visualizações, falta de recomendação entre outros.

Porém um grupo de Youtubers da comunidade LGBTQ+ estão entrando com um processo contra o YouTube acusando a plataforma de discriminação contra a comunidade. De acordo com os autores do processo a plataforma não estaria mais recomendando vídeos com a temática de forma à boicotar a monetização e divulgação desses vídeos.

A Ação judicial está acusando o YouTube de utilização de “práticas ilegais de regulação, distribuição e monetização de conteúdo que estigmatizam, restringem, bloqueiam, desmonetizam e prejudicam financeiramente os criadores e a comunicadade LGBTQ”.

O documento também cita as ferramentas de moderação com base em aprendizado de máquina, além dos humanos, que segmentam estes canais injustamente por conterem palavras como “bissexual”, “gay” ou “transgênero” no título tendo por parte da plataforma uma conduta discriminatória e ilegal.

Entre os autores do processo estão os youtubers Brett Somers, Lindsay Amer, Chris Knight, Celso Dulay, Cameron Stiehl, Chrissy Chambers e Chase Ross. Todos já haviam denunciado as práticas do YouTube, que em junho deste ano, Mês do Orgulho, emitiu um pedido de desculpas afirmando que estava trabalhando de perto para corrigir o erro.

Susan Wojcicki, CEO do YouTube, contou na semana passada que a plataforma não desmonetiza o conteúdo LGBT automaticamente, e que não há políticas que determinem a desmonetização de titulos de certas palavras. A executiva diz ainda que a empresa trabalha para garantir que seus algoritmos aprendam coisas justas.

O YouTube também se envolveu em outra polêmica controversa quando Steven Crowder, conhecido por suas opiniões conservadoras, fizesse comentários homofóbicos contra o jornalista Carlos Maza. Nesta ocasião, a moderação da plataforma disse que, mesmo sendo uma linguagem “claramente prejudicial”, os vídeos não violam as políticas da empresa.

Fontes: The Verge, Canaltech

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