YouTube altera diretrizes de direitos autorais

Sem dúvidas nenhuma uma das solicitações mais antigas e frequentes do YouTube é alterar a maneira que as gravadoras e produtoras de músicas e vídeos pegam a monetização de um vídeo para elas.

Até a última quinta-feira (15) todos os vídeos que continham uma música ou um trecho de um vídeo por menor que fosse a produtora/gravadora do conteúdo podia pegar 100% da monetização de um vídeo para ela. Isso é marcado como injusto por parte da comunidade de criadores de conteúdos do YouTube e que inclusive é uma reclamação bem antiga sobre a plataforma.

Porém agora o YouTube resolveu atender essa demanda para resolver essa injustiça e acabar com a farra de grandes gravadoras de abusar do botão de reclamação manual para embolsar todo o AdSense de um vídeo publicado na plataforma.

Com essa mudança a reclamante passa a não receber mais pelo conteúdo que aparecer em um vídeo, porém com a nova regra o criador de conteúdo que tiver um vídeo sinalizado terá o vídeo bloqueado pela plataforma e deverá editar e remover o trecho do vídeo que foi sinalizado. Após executar o procedimento o vídeo volta ao ar e com monetização sem quais quer outro problema.

Porém É preciso deixar claro que essa mudança não ocorrerá em todas as ferramentas de checagem de direitos autorais do YouTube. A maioria dos vídeos que utilizam músicas que podem violar direitos autorais são encontrados pelo YouTube Content ID, um algoritmo que faz essa busca automaticamente em todos os vídeos que são publicados.

Esse sistema não terá mudanças, e caso o usuário publique um vídeo que utiliza uma música sobre a qual não possua os direitos de uso, a gravadora (dona dos direitos) pode escolher entre bloquear o conteúdo ou pegar toda a monetização dele para si, o que é uma coisa bem ruim para os criadores de conteúdo, pois essa mudança que a plataforma está realizando não irá englobar todos os vídeos.

O YouTube até o momento não divulgou uma data de quando as novas diretrizes serão aprimoradas à plataforma, porém já adiantou que isso tudo deve ocorrer a partir de maio de 2020.

Fonte: Tech Crunch | Via: Canaltech

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