Nessa última terça-feira (28), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deu o aval para a Huawei em relação as redes de 5G. Os Estados Unidos inseriram a gigante chinesa em sua Lista de Entidades e avisou seus aliados para não confiarem na empresa.
O Posicionamento dos Estados Unidos teve muita influência em outros países em relação aos produtos da Huawei, uma vez que o país avisou e fez uma forte propaganda com aliados para não confiarem na empresa. Sabendo disso o Reino Unido garantiu que a participação da empresa na construção das redes 5G será limitada, mesmo classificando a Huawei como “alto risco” em relação ao fornecimento de equipamentos.
Basicamente a companhia irá produzir os equipamentos que não estão inclusos no núcleo da infraestrutura de telecomunicações, sendo assim, a gigante chinesa terá uma participação de 35%, tanto no 5G quanto nas redes de fibra óptica.
Outras limitações apontam que os equipamentos da empresa não poderão ser utilizados em bases militares ou em locais nucleares do Reino Unido, uma vez que, ocorre uma grande desconfiança em relação aos produtos e serviços prestados pela Huawei.
Além da Huawei outras empresas também serão fornecedoras de equipamentos de telecomunicações ao Reino Unido, sendo, a empresa Finlandesa Nokia, sul-coreana Samsung, a Sueca Ericsson e a Chinesa ZTE.
O Vice-presidente da Huawei disse em um comunicado que a decisão por parte do Reino Unido é “baseada em evidências resultará em uma infraestrutura de telecomunicações mais avançada, segura e com melhor relação custo-benefício, adequada para o futuro”.
Além disso ele ainda conclui, “Nós concordamos que uma diversidade de fornecedores e uma competição justa são essenciais para redes confiáveis e para a inovação, além de assegurar que os consumidores terão acesso a melhor tecnologia possível”.
5G No Brasil
Segundo uma estimativa do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, ele afirma que o 5G deve chegar ao Brasil somente 2022. A Ideia inicial era que o leilão para as frequências do 5G acontecessem perto de março deste ano, mas o ministro acredita que isso não aconteça na data prevista.
