Debates do governo federal estão ocorrendo, muitos a favor outros contras sobre a privatização dos correios, porém a greve será destinada aos salários e planos de saúde.
Os funcionários dos Correios devem decidir se paralisam as atividades a partir das 22h desta quarta-feira (31). A categoria protesta contra a proposta de reajuste salarial oferecida pela empresa pública, de 0,8%, e a revogação de alguns termos do acordo coletivo firmado o ano passado.
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) afirma ainda que está lutando “pela manutenção de todos os direitos conquistados ao longo de décadas”. As mudanças propostas pela empresa incluem a exclusão de pais como dependentes no plano de saúde dos funcionários e aumento na coparticipação do convênio médico.
Antes das assembleias para decidir sobre a paralisação, entretanto, representantes dos sindicatos e dos Correios participam à tarde de audiência convocada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), que apresentará uma proposta relacionada ao plano de saúde.
Durante o dia, representantes dos funcionários irão ao Tribunal Superior do Trabalho, que tenta mediar as conversas e impedir a greve. Serão discutidos temas caros aos funcionários, como o “baixo reajuste salarial” e a retirada dos pais como dependentes no plano de saúde dos empregados.
A empresa também quer debater a taxa de coparticipação dos funcionários nos convênios médicos, que hoje está na casa dos 30%. Os correios carregam uma conta de 6 bilhões de reais com planos de saúde e previdência dos funcionários.
A Fentect afirmou por meio de nota, o sindicato participará de assembleias com os Correios para decidir se, de fato, haverá adesão do protesto.
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Conteúdo Exclusivo PowerGaming | Fontes: Metro Jornal, Exame, R7