Grupo Hacker expõem dados da família Bolsonaro, Ministros e Aliados

Na noite dessa segunda-feira (1), a conta do Twitter atribuída ao grupo de hackers Anonymous Brasil voltou a vazar dados utilizando a rede social, um documento no Pastebin com informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sua família, além de ministros de seu governo.

Entre os citados no Documento estão o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Eduardo Bolsonaro (deputado federal PSL), Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Rogeria Bolsonaro (ex-mulher do atual presidente), Douglas Garcia (deputado estadual – PSC), Abraham Weintraub (ministro da Educação) e Damares Alves (ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos).

Além dos ministros, os vazamentos ainda revelam dados do empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan, e o deputado estadual por São Paulo Douglas Garcia (PSL-SP).

Além de dados pessoais de Luciano Hang, os hackers publicaram uma foto do que seria a confirmação de que Hang recebeu o auxílio emergencial de R$ 600, que é pago pelo governo federal.

Já o Deputado Douglas Garcia (PSL-SP) por meio de sua conta no Twitter disse que fará um boletim de ocorrência a respeito da divulgação dos seus dados.

Entre os dados e informações vazadas estão, endereços de email, endereços físicos, bens declarados, participação em empresas, score do Cadastro de Pessoa Física (CPF), além de dívidas registradas foram divulgadas no documento.

Cerca de uma hora após a publicação, a página saiu do ar. Até o momento não se sabe o motivo do ocorrido.

Relembre o Ocorrido

O grupo de hackers “Anonymous” voltou a aparecer em destaque no último domingo (31) e se manifestou em meio aos protestos nos Estados Unidos provocados pela morte de George Floyd, homem negro de 46 anos sufocado por um policial americano.

Em vídeo publicado no Twitter na manhã do último domingo (31), o perfil da organização enviou uma mensagem à polícia norte-americana e ameaçou expor “muitos crimes” cometidos pela polícia em todo o mundo. Tim Waltz, governador do Minnesota, onde Floyd morreu, confirmou que os computadores do estado foram atacados.

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