Fluxo e Loud disputam Free Fire World Series

Na grande final, realizada no dia 20 de março, o Fluxo conquista o título. O time liderado por Nobru teve um desempenho consistente durante todo o dia e o título chega no critério de desempate – a LOUD somou os mesmos 103, mas sem BOOYAH!’s. Ambos os times serão os representantes do Brasil na FFWS, que acontece em maio.

Na disputa direta pelo título, a LOUD aproveitou para somar importantes pontos com o Fluxo sendo eliminado logo cedo e zerando a queda. Com 16 pontos, o time deixa a decisão da LBFF 4 para a queda final. Santos garantiu o top 1 da ultima Kalahari do dia, somando 20 pontos.

Quatro equipes garantiram vaga na elite do Free Fire no Brasil. Três delas permanecem na Série A: a INTZ, que ficou com o primeiro lugar com a conquista dois booyas; a vice-líder Team One, que levou a melhor no penúltimo mapa; e a paiN Gaming, que não venceu nenhuma disputa, mas pontuou o suficiente para garantir um lugar no pódio. A última vaga ficou com a Los Grandes, que arrancou a classificação na reta final do torneio, com vitórias na sétima e na nona (e última) queda. 

A LG é a única equipe da Série B a subir para a Série A, depois de sofrer um rebaixamento ao fim da terceira edição da LBFF. Eles vão ocupar o lugar deixado pela Black Dragons, uma das equipes mais tradicionais do esporte eletrônico, hoje mais conhecida pela sua formação no game Rainbow Six. A equipe terminou o grupo de acesso no sexto lugar e vai ter que disputar a Série B.

A disputa do Grupo de Acesso também ficou marcada pelas dificuldades técnicas enfrentadas pela AmazonCripz. A equipe, quarta colocada da Série B, foi afetada por uma queda de energia elétrica durante a terceira queda, após um apagão deixar parte da cidade de Manaus sem luz. A equipe precisou apelar para redes móveis 4G e chegou a sair de carro em busca de uma conexão, tudo isso enquanto disputava o torneio. Apenas nas duas últimas quedas, a AmazonCripz teve acesso a uma rede wi-fi, graças à colaboração de amigos. No fim, a equipe amazonense terminou em último lugar, resultado que manteve o time na Série B. 

Mundial Free Fire World Series

Os representantes brasileiros foram definidos ainda em março, com o Fluxo, campeão da Série A, estreando direto na fase de grupos; e a vice-campeã LOUD na fase de entrada. 

Depois de um ano de campeonatos cancelados ou disputados de forma remota, a Garena decidiu apostar no formato presencial do torneio, a ser disputado em Singapura, entre os dias 22 e 29 de maio. Serão 22 equipes de 14 regiões disputando US$ 2 milhões de dólares em prêmios (mais de R$ 11 milhões na cotação atual), o maior valor já pago na cena esportiva do game. Entre as classificadas, a única com título mundial é a EVOS Esports da Indonésia, que venceu a Copa do Mundo de 2019.

A brasileira Fluxo, criada apenas em janeiro deste ano, vem de um ascensão meteórica. Algo até esperado pela presença do paulistano Bruno “Nobru” Goes, jogador e também fundador da equipe. Ele foi campeão mundial pelo Corinthians em 2019, quando também foi eleito MVP. Ainda hoje, Nobru é visto como um dos melhores jogadores do mundo.

A LOUD, vice-campeã da Série A, já disputou o World Series uma outra vez, em 2019, quando terminou em nono lugar. Na fase de entrada, eles vão encarar a Invincible (da Comunidade dos Estados Independentes), DEA (Oriente Médio), Team TG (Paquisão), vaiXourar (Portugal), Agent Exp (Bangladesh), TEAM CHAOS (Índia), First Raiders Bravo (Indonésia), God´s Plan (Equador), Attack All Around (Tailândia), NEWGANK (Singapura) e HQ Esports (Vietnã).

As duas melhores equipes da fase de entrada se juntam às dez equipes classificadas para a fase de grupo, que reúnem, além do Fluxo: LGDS (Taiwan), VIP Esports (Oriente Médio), Silence (Rússia), Geek Gam (Malásia), Galaxy Racer (Índia), EVOS Esports Indonésia, Team Aze (México), EVOS Esports Tailândia e Burst the Sky (Vietnã).

Fonte: FF Sports

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